Fazendo História e criando novos caminhos...

Esse blog é um espaço destinado àqueles que curtem História, buscando conhecimentos e novas formas de entender esse mundo. Venha trilhar esses caminhos de descoberta e aprendizado!
Não perca o trem da História!
Atenção alunos! Os trabalhos sobre os filmes já estão publicados nas páginas de cada série. Bom trabalho!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Na África do Sul, a segregação racial é legitimada,
o sistema de leis garante fartos privilégios à minoria branca
– e ninguém consegue fazer nada para mudar o quadro
'Com passes, somos escravos': manifestação de mulheres contra a obrigatoriedade do porte das infames cadernetas


Regime sem precedentes na história mundial, idealizado e executado com eficiência nos campos político, cultural, econômico, agrícola e industrial, o apartheid, política oficial governamental de segregação racial orquestrada pela minoria branca, vem há 12 anos espalhando seus tentáculos contra os negros na África do Sul. O sistema que assombra o mundo moderno começou a ser implantado em 1948, assim que o Partido Nacional emergiu vitorioso nas eleições gerais do país – em sufrágio exclusivo aos brancos, obviamente. As diretrizes de segregação estavam descritas no programa de governo, mas poucos poderiam imaginar que as cabeças do nacionalismo afrikâner obteriam tanto êxito, em tão pouco tempo, em sua pérfida cruzada.

A segregação, o preconceito e o ódio racial afligem a África desde a chegada dos europeus e da colonização, há séculos. Na África do Sul, que de possessão holandesa passou às mãos inglesas em 1815, por determinação do Congresso de Viena, já existiam alguns decretos dispondo sobre o tema – o mais conhecido deles a Lei da Terra, de 1913, que dividiu desproporcionalmente as terras nacionais. Na ocasião, a minoria branca ficou com mais de 90% das áreas, enquanto a maioria negra recebeu menos de 10%. A partir de 1948, porém, o governo habilmente lançou mão de uma série de leis que regulariam e legitimariam o apartheid, tirando-o da esfera das convenções sociais para incluí-lo, de forma sistemática, na própria constituição do país. A lei do passe, que motivou a manifestação que acabaria em tragédia em Sharpeville, é apenas uma das inúmeras disposições que instituem a segregação. A seguir, alguns desses instrumentos:

Lei da proibição de casamentos mistos (1949)
Proíbe o casamento entre brancos e pessoas de outras raças.

Lei da imoralidade (1950)
Proíbe e criminaliza a relação sexual entre brancos e pessoas de outras raças.

Lei de registro populacional (1950)
Obriga a população a cadastrar-se em um registro nacional, separando-a por raças.

Lei de agrupamentos urbanos (1950)
Força a separação física entre as raças ao criar áreas residenciais separadas. Permitiu a remoção forçada de negros de suas áreas de origem.

Lei dos nativos (1952)
Mais conhecida como a lei do passe, obriga os negros a carregar uma caderneta de identificação. Sua não-apresentação à polícia, quando solicitada, é crime.

Lei de reserva de benefícios sociais separados (1953)
Garante a segregação em todos os locais e equipamentos públicos, para eliminar o contato entre brancos e outras raças. Determina a afixação de sinais de “Somente europeus” e “Somente não-europeus”.

Lei de Educação Bantu (1953)
Cria medidas para reduzir o nível de educação recebida pela população negra – seu objetivo real, de acordo com seu idealizador, Hendrik Verwoerd, é impedir que os negros aspirem a posições às quais não podem ter na sociedade sul-africana

Em que pese a organização de negros para combater o regime – e a clara oposição da comunidade internacional –, o apartheid segue em pleno funcionamento, sem sinais de cansaço. Ao contrário: o líder Verwoerd não se cansa de espalhar as supostas virtudes do regime, definido em seu âmago pelo ex-primeiro-ministro Daniel Malan. “A consciência da cor, profundamente arraigada nos sul-africanos brancos – um fenômeno inacessível à compreensão dos mal informados – provém das diferenças fundamentais existentes entre os dois grupos: o branco e o preto. A diferença de cor é meramente uma manifestação física do contraste existente entre dois modos de vida irreconciliáveis, entre o barbarismo e a civilização, entre o idolatrismo e a cristandade, e finalmente entre números esmagadores, de um lado, e números insignificantes, de outros.”

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Segue uma lista com alguns dos melhores filmes sobre Nazismo e Segunda Guerra. Atenção para os três documentários pois são excelentes registros de uma época e da ideologia nazista, sua construção, implantação e efeitos sobre a humanidade.

1. A Escolha de Sofia

2. O Grande Ditador

3. A Vida é Bela

4. A Queda - As Últimas Horas de Hitler

5. A Lista de Schindler

6. O Pianista

7. Bastardos Inglórios

8. O Leitor

9. O Menino do Pijama Listrado

10. A Onda (2008)

11. Olga ( nacional ) O Brasil, o nazismo e a Segunda Guerra

Alemanha atual, curso de extensão(por assim dizer) sobre Autocracia. Os alunos duvidam que o professor consiga instaurar um regime autocrático na Alemanha atual.
O professor, com alguns "pequenos" exércicios, consegue transformar a aula dele num governo autocrático, o filme é baseado em um estudo de caso verídico.

Documentários

1. O Ataque nazista (documentário) Filme norte-americano que narra os objetivos de Hitler e o desenrolar dos fatos que levaram a Segunda Guerra.

2. Arquitetura da destruição (documentário) uma busca de explicação do fenômeno alemão por meio da “estética nazista”, da arte e da arquitetura, nos planos e no ideário de Adolf Hitler. o hitlerismo alia estética à política como meio de motivação e impulsionamento de um ideal.

3. Noite e Neblina ( documentário) um dos mais importantes documentos da história do cinema. Realizado em 1955, a partir de um convite do Comitê da História da Segunda Guerra ao cineasta Alain Resnais, para a comemorar o aniversário de libertação dos campos de concentração. As imagens, ora coloridas, ora em preto e branco, foram as primeiras que mostraram o Holocausto e chocaram o mundo.

Filmes sobre a Segunda Guerra Mundial

1. O resgate do soldado Ryan

2. Pearl Harbour

3. Stalingrado

4. Além da linha vermelha

5. Cartas de Iwo Jima

6. A Conquista da Honra

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Confira dez fatos marcantes sobre a Era Espacial

Neste quinta-feira, 4 de outubro, a humanidade celebra os 50 anos do início da Era Espacial, que começou com o lançamento do satélite soviético Sputnik. Confira dez fatos marcantes sobre o período de exploração do espaço selecionados pelo portal Space.com

1 - Logo depois do lançamento do Sputnik, cientistas americanos liderados por James Van Allen descobriram um anel de partículas energéticas circundando a Terra. Foi um dos maiores achados científicos da Era Espacial e confirmou que o planeta tem um escudo magnético que o protege dos ventos solares. Agora os cientistas sabem que há dois cinturões de radiação, ambos podem ser perigosos tanto para os satélites quanto para os astronautas.

2 - Ao ser lançado ao espaço e ter voltado em segurança para a Terra, Yuri Gagarin provou que humanos podem sobreviver fora do planeta. Cientistas especulavam que o corpo humano poderia não funcionar de forma adequada em gravidade zero ou sobreviver ao bombardeio de partículas cósmicas. Desde Gagarin, 462 outras pessoas sortudas flutuaram no espaço.

3 - Em 1961, o presidente americano Kennedy, ao falar sobre o plano americano de enviar um homem à Lua antes que a década terminasse, prometeu não perder para os russos. Em 1969, Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, de onde exclamou a famosa frase: "um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade".

4 - Se o nosso mundo parece menor hoje do que foi décadas atrás, isso se deve muito aos avanços das comunicações e das tecnologias de informação. Elas utilizam, em sua maioria, os satélites como suporte. Hoje, os seres humanos podem saber exatamente onde estão, se comunicar com oceanos e continentes de distância e ainda controlar robôs em planetas distantes graças a essas tecnologias.

5- O Sputnik é motivo de orgulho. Ele apenas orbitou a Terra, mas seus descendentes exploraram quase todos os grandes planetas e luas do Sistema Solar. Eles voaram entre caudas de cometas, se chocaram propositalmente em asteróides e alguns ainda estão a caminho da saída do Sistema Solar.

6 - Desde que o homem começou a explorar o espaço, teve a oportunidade de observar explosões de estrelas, colisões de galáxias, planetas em colapso e buracos negros "famintos". Documentar o Universo por meio de raio-X ou outros comprimentos de onda do espectro eletromagnético só pode ser feito de forma adequada acima da atmosfera da terrestre. A Era Espacial mostrou que o Universo é um local muito mais estranho do que os cientistas jamais imaginaram.

7 - O homem estuda o céu há muito tempo, muito antes do Sputnik, mas a astronomia não era uma ciência precisa antes da Era Espacial.

8 - O Sputnik fez com que a ciência se tornasse um assunto interessante na América. O lançamento soviético serviu como inspiração para uma geração inteira de estudantes e fez com que grandes recursos fossem destinados à pesquisa e à educação, um esforço para se igualar à Rússia.

9 - Apesar dos avanços, o legado do Sputnik não é todo "rosa". Ele também anunciou um período de paranóia, quando as pessoas viviam com medo de que pudessem se tornar possíveis alvos de mísseis capazes de atravessar o mundo. A mesma tecnologia que lançou o satélite ao espaço também poderia ser usado para disparar armas nucleares.

10 - A Era espacial marcou a primeira vez que a humanidade enxergou o seu planeta como um todo. Imagens da Terra suspensa no espaço como uma "bola azul" mostrou toda a fragilidade do nosso planeta de uma maneira que as palavras não conseguem explicar. Uma das imagens, obtidas pela tripulação da Apollo 17, em 1972, é uma das fotos mais distribuídas na história.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1962966-EI301,00.html

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A energia nuclear em números

Números


BOMBA ATÔMICA

7 países
formam o grupo oficial de nações com arsenais nucleares: Estados Unidos, Rússia, França, Inglaterra, China, Índia e Paquistão. Países como Israel, Coréia do Norte e Ucrânia teriam armas não-declaradas.

40 países
poderiam construir uma bomba atômica se quisessem, conforme Edson Kuramoto, presidente da Associação Brasileira de Energia. O Irã seria um dos mais dispostos a iniciar a produção dos artefatos.

2 bombas
foram usadas em conflitos desde que a energia nuclear foi inventada: em Hiroxima, em 6 de agosto de 1945, e em Nagasaki, três dias depois. Pelo menos 120.000 pessoas morreram na hora, e o triplo disso morreu depois.

1.054 testes
com detonações já foram realizados pelos EUA, principal potência nuclear do mundo, desde o início do programa nuclear, em 21 de outubro de 1939. O primeiro teste com arma nuclear foi feito em 16 de julho de 1945.

32.193 bombas
integravam o arsenal nuclear americano em seu auge, durante a guerra fria, em 1966. Atualmente, calcula-se que os americanos tenham cerca de 10.450 ogivas nucleares prontas para uso em seu território.

50 megatons
é o poder da Tsar Bomba, a mais poderosa arma atômica já criada, nos tempos de União Soviética. Cada megaton é equivalente à energia libertada na explosão de um milhão de toneladas de trinitrotolueno (TNT).

160 km
seria o raio de destruição decorrente do uso de uma bomba de 100 megatons - jamais montada na prática, mas possível de ser fabricada - numa cidade. Essa área ficaria completamente incendiada pela bomba.

189 países
assinaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, em 1º de julho de 1968, em Nova York. Em 24 de setembro de 1996, 71 países assinaram outro tratado, desta vez proibindo qualquer tipo de explosão nuclear.


ENERGIA NUCLEAR

US$ 14 bilhões
foi o custo total do projeto nuclear brasileiro em Angra dos Reis até o ano 2000, quando Angra 2 foi inaugurada - com preço cinco vezes maior do que o primeiro orçamento e 23 anos depois de iniciadas as obras.

4%
da energia elétrica consumida no Brasil é a estimativa de produção do sistema do complexo de Angra. Cada quilowatt produzido em Angra custa seis vezes mais do que em Itaipu, usina hidrelétrica de US$ 16 bilhões.

5 MW
era a capacidade da primeira usina nuclear da história, instalada em 27 de junho de 1954 em Obninsk, na antiga União Soviética. A segunda usina, inaugurada em 1956, em Sellafield, Inglaterra, já tinha 45 megawatts.

368 GW
era a capacidade total das instalações nucleares do mundo no começo de 2005, sem contar instalações em construção, que poderão gerar mais 50 gigawatts. No total, havia 441 unidades em funcionamento.

2/3
de todas as obras em usinas nucleares iniciadas depois de 1970 acabaram canceladas em função do alto custo dos projetos; 111 reatores foram desligados desde então; 80% dos reatores em funcionamento têm mais de 15 anos.

78%
da energia elétrica consumida na França é produzida por reatores nucleares, a maior porcentagem do planeta. Na soma global, entre 5% e 10% de toda a energia consumida será gerada por instalações nucleares até 2025.

56 pessoas
morreram em função do acidente de Chernobyl, em 1986, o pior da história. O número foi divulgado pela ONU em 2005. Calcula-se, porém, que 4.000 pessoas ainda morrerão em função de doenças provocadas pela tragédia.

138 países
integram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão da ONU para o setor. A agência tem 2.200 funcionários na sede de Viena e 670 para trabalho de campo. Seu orçamento é de US$ 272,9 milhões anuais.

A Ameaça atômica ontem e hoje

Afinal, que países têm bomba atômica e qual o poder de destruição delas?

01/03/2006 00h00

Arsenal não pára de crescer

O clube nuclear é composto por nove países: Estados Unidos, Rússia, China, Inglaterra, França, Índia, Paquistão, Israel e Coréia do Norte. Israel não confirma possuir armas nucleares, mas observadores internacionais afirmam que o país conta com cerca de 200 ogivas. A Coréia do Norte assumiu publicamente que faz parte do grupo, mas nunca conduziu testes e o poder de seu arsenal nuclear, se é que existe, é um mistério. Índia e Paquistão também não revelam muito. Sabe-se apenas que ambos realizaram testes nucleares e têm mísseis capazes de carregar as ogivas. Veja na tabela abaixo aquantidade de ogivas nucleares de cada país. m.t.

País - EUA

Nº de ogivas - 5 500

Arma mais destrutiva - O míssil MK-5 leva 6 ogivas de 455 quilotons*

País - Rússia

Nº de ogivas - 3 800

Arma mais destrutiva - O míssil SS-18 leva 10 ogivas de 550 quilotons

País - China

Nº de ogivas - 400

Arma mais destrutiva - O míssil CSS-4 leva 1 ogiva de 4000 quilotons

País - França

Nº de ogivas - 350

Arma mais destrutiva - O míssil TN75 leva 6 ogivas de 100 quilotons

País - Inglaterra

Nº de ogivas - 200

Arma mais destrutiva - O míssil Trident II D5 leva 3 ogivas de 100 quil

País - Índia

Nº de ogivas - 50

Arma mais destrutiva - Testes nucleares mostraram potência de 25 quil

País - Paquistão

Nº de ogivas - 30

Arma mais destrutiva - Testes nucleares mostraram potência de 12 quil

* Um quiloton equivale à potência explosiva de mil quilos de TNT. A bomba de Hiroshima, que aniquilou a cidade e matou 80 mil pessoas instantaneamente tinha, 12,5 quilotons.

Mapa do Terrorismo no mundo


Violência em dose dupla

Onde há terrorismo, há guerra. É o que mostra este mapa dos 10 últimos anos de conflitos armados no mundo.

http://super.abril.com.br/revista/244a/materia_especial_261587.shtml?pagina=1

Principais grupos terroristas no mundo

O terrorismo tornou-se um tema bastante evidente em todos os meios de comunicação, principalmente após os ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos. O mundo tem observado o terrorismo como uma ameaça constante, o caso citado não foi o único, existem vários grupos espalhados por todos os continentes e que reivindicam diferentes interesses.
A seguir os principais grupos terroristas e onde estão localizados no espaço geográfico mundial.

Al Qaeda: grupo fundamentalista islâmico que possui financiadores para o desenvolvimento de ataques em diferentes pontos do planeta, além disso, detém ramificações da organização, configurando assim como uma atitude globalizada. Esse grupo surgiu no Oriente Médio, porém os ataques ocorrem nessa região e em outros pontos do planeta.

Hamas (Movimento de Resistência Islâmica): grupo que atua em locais próximos à fronteira entre a Palestina e Israel, que busca a formação do Estado Palestino através de atentados com homens bomba e outras modalidades.

Jihad Islâmico da Palestina: desenvolve suas práticas em Israel, em áreas ocupadas pela Jordânia e Líbano.

Hizbollah (Partido de Deus): desenvolve-se no Líbano, com participantes nos Estados Unidos, Europa, Ásia, África e América do Sul.

Al Jihad: age no Egito, busca implantar um Estado Islâmico, possui ligação no Afeganistão, Paquistão, Iêmen, Sudão, Líbano e Reino Unido.

Organização Abu Nidal: age principalmente no Iraque, Líbano, Líbia e Egito.

Frente Popular para a Libertação da Palestina: atua na Síria, Líbano, Israel e na Palestina.

Frente popular de Libertação da Palestina - Comando Geral: representa um grupo terrorista que surgiu na Palestina, atua na faixa de Gaza, Síria e Líbano.

Brigada dos Mártires do Al-Aqsa: grupo palestino terrorista que atua com ataques, atentados, rebeliões contra Israel.

Grupo Abu Sayyaf: age especialmente no sul das Filipinas e Malásia.

Grupo Islâmico Armado (GIA): age na Argélia, esse grupo terrorista se formou em 1992.

Kach e Kahane Chai: grupo terrorista israelense que busca a implantação do território conforme está expresso na Bíblia, dessa forma seu maior inimigo é a Palestina.

Grupo Islâmico (GI): grupo terrorista que atua no Egito, além do Afeganistão, Sudão, Reino Unido, Iêmen e Áustria.

HUM (Harakat ul-Mujahidin): grupo extremista que age em função do islamismo em países como o Paquistão e Índia, na região da Cachemira.

Movimento Islâmico do Usbequistão: tem suas atuações, sobretudo, no Usbequistão, além do Afeganistão, Tajiquistão e Quirguízia.

Partido dos Trabalhadores do Curdistão: corresponde a um grupo que aspira por território e independência, representa o povo curdo, age na Turquia, Iraque, Síria e Europa Ocidental.

Exército de Libertação Nacional do Irã: grupo que busca a expansão do islamismo.

Tigres Tâmeis: grupo separatista que busca a independência entre o norte e o sul do Sri Lanka.

ETA (Pátria Basca e Liberdade): busca a independência territorial da França e Espanha.

Ira (Exército Republicano Irlandês): luta pela saída das forças britânicas do território da Irlanda, atua em partes da Europa, especialmente na Irlanda do Norte. Esse é um grupo católico.

Ensinamentos da Verdade Suprema: grupo com base religiosa que acredita que o fim do mundo está próximo e esse será decorrente da Terceira Guerra Mundial entre Estados Unidos e Japão.

Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia): corresponde a um grupo guerrilheiro que desenvolve um estado paralelo na Colômbia, sua atuação é mais evidenciada na Venezuela, Panamá e Equador, além dos ataques, atentados e sequestros ocorridos internamente.

Exército de Libertação Nacional – Colômbia: esse grupo tem sua atuação na Colômbia e têm ideais semelhantes aos praticados em Cuba, promove uma grande quantidade de sequestros no país, principalmente de estrangeiros.

Autodefesas Unidas da Colômbia: grupo vinculado ao narcotráfico que visa proteger seus negócios contra as ações da Farc, além de garantir o plantio da coca e o mercado de cocaína.

Sendero Luminoso: grupo guerrilheiro que age no Peru em busca da implantação de um estado comunista.

Movimento Revolucionário Tupac Amaru: grupo que atua no Peru e visa à instauração do regime socialista no país.

Frente Revolucionária de Libertação Popular: grupo com ideais marxistas que age na Turquia e contra os Estados Unidos.

Organização Revolucionária 17 de Novembro: atua na Grécia contra Estados Unidos, OTAN e União Europeia.

Luta Revolucionária do Povo: grupo que foi criado para confrontar o governo militar e a ditadura que vigorou na Grécia, na década de 70.

Grupos separatistas chechenos: grupos terroristas que buscam a independência da Chechênia em relação à Rússia, esses cometem uma série de atentados.

EUA: o atentado de 11 de setembro


Em 11 de setembro de 2001, o maior atentado terrorista da História destruiu as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e o edifício do Pentágono, em Washington.

Aviões civis seqüestrados foram utilizados para atingir os alvos. Mais de 3000 pessoas morreram nos ataques.

Acredita-se que Nova York foi escolhida por causa da repercussão do ataque: as torres do World Trade Center eram um símbolo do poderio americano, reunindo corretoras de valores e empresas nacionais e estrangeiras, e reuniam numa pequena área uma grande concentração de pessoas.

Os ataques de 11 de setembro mostraram que a ameaça não está apenas em bombas químicas ou atômicas, mas em ações surpreendentes de terroristas suicidas. O presidente George W. Bush acreditava poder proteger o país instalando um escudo antimíssil.

A organização responsável pelos ataques foi a Al Qaeda (organização islâmica radical), liderada pelo milionário saudita Osama Bin Laden.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou na ocasião que os terroristas seriam encontrados e entregues à justiça. Declarou também que as nações que apóiam e protegem os terroristas poderiam sofrer represálias.

Apoiados pela maior parte da comunidade internacional, os Estados Unidos iniciaram em 7 de outubro os bombardeios ao Afeganistão, país que abrigavaOsama Bin Laden e era governado por uma milícia islâmica radical, o "Talibã".