Fazendo História e criando novos caminhos...

Esse blog é um espaço destinado àqueles que curtem História, buscando conhecimentos e novas formas de entender esse mundo. Venha trilhar esses caminhos de descoberta e aprendizado!
Não perca o trem da História!
Atenção alunos! Os trabalhos sobre os filmes já estão publicados nas páginas de cada série. Bom trabalho!

9o ano A e B


Bem Vindos, esta página é destinada a postagens de textos, exercícios e atividades do 9º ano do ensino fundamental. Aguardem publicações.
Trabalho sobre os filmes foram publicados abaixo.
NÃO SE ESQUEÇAM, DATA DE ENTREGA DO TRABALHO ATÉ 27 DE SETEMBRO!BOM TRABALHO!

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TRABALHO SOBRE O FILME "O menino do pijama listrado"
ALUNO(A): ________________________________________________ Nº __
SÉRIE: 1º Ano TURMA: _____ PROFª Rita Pires
INSTRUÇÕES:
¨Valor: 8,0 pontos
¨Responder o trabalho, digitá-lo ou enviá-lo para o e-mail  ritipires@gmail.com
O Menino do Pijama Listrado(2008)
1. Sinopse: Alemanha, Segunda Guerra Mundial. O menino Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que assume um cargo importante em um campo de concentração. Sem saber realmente o que seu pai faz, ele deixa Berlim e se muda com ele e a mãe (Vera Farmiga) para uma área isolada, onde não há muito o que fazer para uma criança com a idade dele. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam.
2. Contexto Histórico:
Desde 1933, quando Hitler ascendeu ao poder na Alemanha, acumulando os cargos de primeiro-ministro e presidente, o destino dos judeus parecia selado. Essa Perseguição durou até o final da Guerra em 1945.
3. Objetivos: Identificar e caracterizar o nazismo e suas práticas segregacionistas. Demonstrar os conflitos e as formas de resistência e a amizade inocente sobrevivendo num ambiente de guerra e violência.
4. Conteúdo: Nazismo e Segunda Guerra Mundial
5. Atividades: 1ª Parte
1) “o menino acompanha de longe as atividades do pai, um destacado militar do exército de Hitler. Sua mãe acompanha com pouco entusiasmo as atividades do marido, diferentemente da irmã do menino, Gretel”. Após este trecho, explique qual o comportamento frente ao nazismo da mãe e do pai de Bruno.
2) Bruno ao mudar de casa, não freqüentou escola. Qual a solução encontrada pelos pais para essa situação? 
3) Como as aulas do menino relacionam-se com os objetivos da educação nazista aos jovens?
4) “Muito entediado e movido pela curiosidade, Bruno ignora as insistentes recomendações da mãe de não explorar o jardim dos fundos e segue para a fazenda que ele viu a certa distância.” O que ele descobre lá? O que eram na verdade, essas fazendas?
5) Compare a vida de Bruno com seu amigo da “fazenda”.
6) Por que o menino achava que os prisioneiros usarem “pijamas listrados”?
7) Explique a diferença entre o comportamento de Gretel, a irmã, e de Bruno no decorrer do filme.
8) Que idéias Bruno recebe sobre os judeus? Você concorda com essas idéias? Explique-as.
9) Como os judeus eram tratados na casa dos alemães?
10) Qual cena do filme mostra que os judeus perderam tudo que tinham inclusive aqueles que tinham estudo e posição social?
2ª Parte
1. ”O menino do pijama listrado’ é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.” Na sua opinião quais foram os motivos que levaram ao final apresentado no filme?
2.  “ Este é um filme que serve para um bom debate com os filhos. Podemos fazer algumas comparações sobre liberdade, fraternidade, prejuízos de uma guerra ao ser humano. conversar sobre as dificuldades deles e as facilidades nossas - o valor que damos as coisas atualmente. Sempre é uma boa maneira de suscitar diálogo entre pais e filhos. “ Na sua opinião como era o relacionamento de Bruno e seu pai? Se pensarmos hoje na atualidade seria a mesma coisa? Justifique.

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TRABALHO SOBRE O FILME "A Vida é Bela"
ALUNO(A): ________________________________________________ Nº __
SÉRIE: 1º Ano TURMA: _____ PROFª Rita Pires
INSTRUÇÕES:
¨Valor: 8,0 pontos
¨Responder o trabalho, digitá-lo ou enviá-lo para o e-mail  ritipires@gmail.com
A Vida é Bela (1999)
1. Sinopse: O maior mérito de "A Vida é Bela" reside em sua mensagem lírica ao narrar a história da família de judeus separados pela barbárie. No filme o realce dado pelo diretor a relação forte que une pai e filho tocam o coração de todos, mesmo daqueles mais duros ou insensíveis. O filme conseguiu tocar num tema espinhoso sem provocar grandes convulsões pois apesar de apresentar o aprisionamento e a vida de Guido (Begnini) e Giosué (o menino Giorgio Cantarini) num campo de concentração, em momento algum é ofensivo ou agride o espectador com imagens degradantes de violências praticadas contra os prisioneiros e, além disso, satiriza os oficiais alemães e italianos em algumas ocasiões.
2. Contexto Histórico:
Segunda Guerra Mundial a ascensão do regime fascista na Itália e Alemanha.
3. Objetivos: Identificar e caracterizar o totalitarismo e suas práticas segregacionistas. 4. Conteúdo: Nazismo, fascismo e Segunda Guerra Mundial
5. Atividades: 1ª Parte
1. Quais são os personagens centrais do filme? Caracterize-os.
2. Por que o pai esconde o filho dentro do campo de Concentração?
3. Qual é a atitude do pai para proteger o filho da realidade da guerra e da violência? Cite cenas do filme em que isso acontece.
4. Qual jogo o pai inventa para impedir que o filho perceba a violência do campo de concentração?
5. Explique o título do filme. Agora compare com a situação histórica vivida pelo mundo naquela época. Quais as diferenças?
6. Por que o personagem Guido e seu filho são presos? Para onde vão?
7. Qual é a atitude da mãe ao saber da prisão de pai e filho?
8. Como os soldados são apresentados no filme? Essa visão corresponde ao que realmente acontecia? Por que?
9. "A Vida é Bela" é um filme contextualizado na Itália da 2ª Guerra Mundial que nos traz uma mensagem. Qual é essa mensagem?
10. Cite a cena que você mais gostou e por que?

2ª Parte
  1. “A Vida é Bela” é, como seu diretor disse, "um hino ao fato de sermos condenados a amar poeticamente a vida porque ela é bela”. Explique essa frase
  2.  Em quais aspectos a relação entre pais e filhos apresentada no filme se diferencia da relação entre pais e filhos nos dias atuais? Dê exemplos.


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TRABALHO SOBRE O FILME "O Grande Ditador"
ALUNO(A): ________________________________________________Nº ____
SÉRIE: 1º Ano TURMA: _____ PROFª Rita Pires
INSTRUÇÕES:
¨Valor: 8,0 pontos
¨Responder o trabalho, digitá-lo ou enviá-lo para o e-mail  ritipires@gmail.com
Sobre Charles Chaplin: É considerado por muitos como o maior gênio da sétima arte. Mesmo tendo vivido no início do século XX e produzido a maioria dos seus filmes até 1950, o criador de Carlitos continua sendo comentado, reprisado e endeusado por um enorme número de fiéis seguidores. Em seu filme O Grande Ditador, Chaplin vive uma brilhante sátira a Adolph Hitler. O climax clássico deste filme é o célebre discurso final, um libelo ao triunfo da razão sobre o militarismo. 
O Grande Ditador (1940)
1. Sinopse: Em "O Grande Ditador" (1940), Chaplin antecipou o fenômeno Hitler na Alemanha, através de uma contundente sátira ao nazi-fascismo e um surpreendente clamor pela paz. A trama de "O Grande Ditador" nos revela algumas surpresas como o fato de Chaplin atuar em dois papéis, como o ditador de Tomânia (satirizando a Alemanha e seu Fuhrer) e no de um barbeiro judeu, celebrado como herói na 1ª Guerra e que, anos depois, ao sair do hospital onde ficara em recuperação dos traumas e choques daquele conflito, vê-se como parte de uma minoria perseguida pelas novas autoridades que reinam em seu país.
2. Contexto Histórico:
Desde 1933, quando Hitler ascendeu ao poder na Alemanha, acumulando os cargos de primeiro-ministro e presidente, o destino dos judeus parecia selado. As principais características de um Estado Totalitário são apresentadas nesse filme de Chaplin.
3. Objetivos: Identificar e caracterizar o nazismo e suas práticas segregacionistas. Demonstrar através deuma paródia e do humor críticas ao autoritarismo e a Hitler. Além disso discutir a importância da paz entre os povos.
4. Conteúdo: Nazismo, Guerras e autoritarismo.
5. Atividades: 1ª Parte
1. No filme Chaplin faz dois papéis diferentes. Quais são e porque são tão diferentes?
2. Qual é o nome do país fictício onde se passa o filme? Qual é o país parodiado no filme?
3. Quem é o governante desse país e como ele governa?
4. Como é caracterizado o barbeiro no filme?
5. Como é a ação dos soldados sobre os moradores do gueto?
6. Como a propaganda política é apresentada no filme? Dê exemplos.
7. Um outro personagem destacado que aparece nessa trama é um sósia do ditador italiano Mussolini, que também tem pretensões expansionistas. Diferentemente da história, em que Itália e Alemanha são aliadas, como é apresentada a relação entre os líderes desses países no filme?
8. Em que momento a história do filme sofre uma reversão a ponto de alterar os objetivos do governo?
9. Como termina o filme?
10. Como Chaplin consegue fazer humor com um assunto tão sério? Dê exemplos de cenas do filme.
"O Grande Ditador" se revela no final, numa seqüência antológica, dessas verdadeiramente inesquecíveis, com um discurso de arrepiar os cabelos onde as palavras do personagem se fazem a de todos aqueles que acreditam que o mundo pode e deve viver em paz, equilíbrio e justiça.
2ª Parte
1. "O Grande Ditador" se revela no final, numa seqüência antológica, dessas verdadeiramente inesquecíveis, com um discurso de emocionante de Chaplin. O que ele defende nesse discurso?
2. Na vida real a História nos comprova o final dessa história não foi tão feliz como o que foi apresentado no filme. Por que? Dê exemplos de porque a Alemanha governada por Hitler não teve um final feliz.


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TRABALHO SOBRE O FILME " A Lista de Schindler"
ALUNO(A): _______________________________________________________Nº __
SÉRIE: 1º Ano TURMA: _____ PROFª Rita Pires
INSTRUÇÕES:
¨Valor: 8,0 pontos
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"A Lista de Schindler"(1993)
1. Sinopse: A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito armado da história da humanidade. Ciganos, comunistas, homossexuais e, sobretudo, judeus foram exterminados em campos de concentração nazistas. Uma pequena parte desse povo, no entanto, pôde chegar com vida ao fim da guerra graças ao empresário alemão Oskar Schindler, que empregou 1,2 mil trabalhadores judeus em sua fábrica na Polônia ocupada. "O filme trata da questão da guerra, da segregaçãoe do aprisionamento em campos de concentração"
2. Contexto Histórico:
Desde 1933, quando Hitler ascendeu ao poder na Alemanha, acumulando os cargos de primeiro-ministro e presidente, o destino dos judeus parecia selado. Cientes que os objetivos dos nazistas incluíam o expansionismo territorial e a busca do espaço vital (e com isso obter mão de obra de baixo custo, matérias primas, áreas para novos investimentos e amplos mercados consumidores). Nem todos alemães aderiram a essa perseguição, como é o caso de Schindler. A relação entre esse empresário e os nazistas é o principal tema do filme.
3. Objetivos: Identificar e caracterizar o nazismo e suas práticas segregacionistas. Demonstrar através de uma história real os conflitos e as formas de resistência e sobrevivência durante o período de guerra.
4. Conteúdo: Nazismo e Segunda Guerra Mundial
5. Atividades: 1ª Parte
1. Por que o filme se chama A Lista de Schindler? O que era a lista de Oskar Schindler?
2. Como ele ajudou a salvar  milhares de judeus? Dê exemplos apresentados no filme.
3. Como Schindler conseguia a simpatia dos oficiais alemães?
4. Qual era o tipo de fábrica que Schindler possuía? Por que depois ele mudou de ramo?
Descreva os campos de concentração apresentados no filme.
5. Como os alemães vêem os judeus no filme?
6. Qual era o objetivo inicial de Schindler ao ajudar os judeus? Depois, por que Schindler continuou ajudando os judeus?
7. Quantos judeus Schindler conseguiu salvar? Em que momento esse número se apresenta no filme?
8. Como eram as mortes nos campos de concentração?
9. Quais são as cenas mais violentas do filme?
10. Explique como a ciência ajudou Hitler a executar milhares de Judeus.
2ª Parte:
1. Após assistir a esse filme, explique a frase: “AQUELE QUE SALVA UMA VIDA, SALVA UM MUNDO INTEIRO”
2. Explique a última cena do filme e seu significado.
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TRABALHO SOBRE O FILME " O Pianista"
ALUNO(A): ____________________________________________________ Nº __
SÉRIE: 1º Ano TURMA: _____ PROFª Rita Pires
INSTRUÇÕES:
¨Valor: 8,0 pontos
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O Pianista (2002)
1. Sinopse: O pianista polonês Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) interpretava peças clássicas em uma rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Começaram também restrições aos judeus poloneses pelos nazistas. Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração.
2. Contexto Histórico:
Desde 1933, quando Hitler ascendeu ao poder na Alemanha, acumulando os cargos de primeiro-ministro e presidente, o destino dos judeus parecia selado. Cientes que os objetivos dos nazistas incluíam o expansionismo territorial e a busca do espaço vital (e com isso obter mão de obra de baixo custo, matérias primas, áreas para novos investimentos e amplos mercados consumidores). A invasão da Polônia em setembro de 1939 confirmou os piores prognósticos. Essa Perseguição durou até o final da Guerra em 1945.
3. Objetivos: Identificar e caracterizar o nazismo e suas práticas segregacionistas. Demonstrar através de uma história real os conflitos e as formas de resistência e sobrevivência durante o período de guerra.
4. Conteúdo: Nazismo e Segunda Guerra Mundial
5. Atividades: 1ª Parte
1. Quais foram as mudanças ocorridas no cotidiano da cidade de Varsóvia após a invasão de Hitler?
2. Como iniciou a perseguição aos judeus poloneses mostrada no filme? Cite 2 formas de segregação (discriminação) aplicadas pelos soldados alemães.
3. Quais são os símbolos dos judeus e dos nazistas mostrados no filme? O que esses símbolos representam?
4. O que o pianista precisou fazer para sobreviver aos nazistas por tanto tempo? Cite cada ação desse personagem.
5. Por que a construção de um gueto judeu era símbolo da discriminação? Qual foi o elemento físico que representava essa separação? Como funcionava?
6. Cite atos desmedidos e arbitrários de violência física aos quais os judeus eram constantemente submetidos.
7. Como ocorreu o encontro do pianista com o soldado alemão? Por que o soldado não prendeu o pianista?
8. Qual exército libertou a cidade de Varsóvia dos alemães? Qual cena comprova sua resposta?
9. Por que o pianista quase foi morto pelos soldados que libertaram a cidade de Varsóvia?
10. Como o pianista ficou sabendo sobre o soldado alemão que o havia ajudado? Qual é o significado da última cena do filme?
2ª Parte:
1. O filme nos mostra “...um caso muito particular, de um artista destacado, que relata suas dificuldades e nos mostra como a guerra pode enlouquecer e como a arte pode nos fazer sobreviver, resistir.” Como isso aconteceu no filme que você assistiu?
2. Na sua opinião, qual foi o pior momento enfrentado pelo pianista? Justifique sua resposta com exemplos.

ATENÇÃO: Publiquei alguns textos para quem quiser conhecer mais sobre o período. Divirtam-se.

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TEXTOS COMPLEMENTARES ( PROFUNDAMENTO SOBRE O TEMA)
Qual é a relação entre o Fusca, Hitler e a 2ª Guerra Mundial?
Para alguns um projeto arcaico, para outros um projeto eterno, feito pra durar; o Fusca, feito a princípio à pedido de Hitler a Ferdinand Porsche, o velho "beetle" foi nomeado Volkswagen, que como todos sabem, provem do idioma alemão e seu significado é "Carro do Povo".
Depois foi nomeado "Volkswagen Sedan", e partindo de um apelido nascido no Brasil, acabou sendo nomeado oficialmente aqui no Brasil como "FUSCA".
Inicio da década de 30. Ferdinand Porsche desenvolveu um projeto na sua própria garagem, em Stuttgard, Alemanha.
O primeiro projeto do Fusca era equipado com um motor dois cilindros, refrigerado a ar, que tinha um rendimento absurdamente péssimo.
Criaram o motor quatro cilindros, opostos dois a dois , chamado de Boxter, também refrigerado a ar, com suspensão independente dianteira, que funcionavam através de barras de torção.
Foi um projeto ousadamente revolucionário, pois até então os carros da época eram feitos com motores refrigerados a água e suspensão que em sua maioria usavam feixe de molas (tipo suspensão de caminhões) ou molas helicoidais.
Lançado oficialmente em 1.935, pelo então projetista Ferdinand Porsche, o Volkswagen podia ser comprado por quase todos, ao preço de 990 marcos, e era equipado com motor refrigerado a ar, sistema elétrico de seis volts, câmbio seco de quatro marchas, que até então só se fabricavam carros com caixa de câmbio inferiores a 3 marchas.
Daí, as evoluções foram constantes.
Sistema de freios a tambor, caixa de direção tipo "rosca sem fim", evoluções estéticas como quebra vento, lado abertura da porta (no início a porta abria do lado oposto), saída única de escapamento, estribo, entre outras.
Em 1936, já reformulado, com bastante semelhanças com o Fusca de hoje, o Volkswagen era equipado com duas pequenas janelas traseiras, em 1.937 existiam 30 outros modelos sendo testados na Alemanha. E a partir de 1.938, iniciou-se a construção, em Hanover de uma fábrica a qual o Volkswagen seria construído na forma de fabricação em série.
Em 1.939, devido ao início da segunda guerra mundial, o Volkswagen acabou virando veículo militar. Derivados do fusca, como jipes e até um modelo anfíbio (Shwinwagen, atualmente existem 3 no mundo, e um no Brasil). A mecânica também haveria mudado. Virabrequim, pistões, válvulas , o motor de 995 cc.e 19cv passou a ser de 1.131 cc. e 26 cv. Mais de 70 mil unidades militares foram produzidas.
Término da segunda guerra mundial, a fábrica que estava sendo construída em Hanover, estava quase que inteiramente destruída.
Seus projetistas, ninguém sabia por onde andavam, e de suas versões militares ninguém mais precisara, por pouco não foi o fim do Volkswagen.
Até um major inglês redescobrir o Volkswagen. Ivan Hirst, resolveu "adotar" o velho Volkswagen, entre os escombros da antiga fábrica, a versão original do VW passou a ser reaproveitada.
Retomada sua fabricação, o Volkswagen passou a ser utilizado em serviços de primeira necessidade, escassos naquela época, como correio, atendimento médico, etc.
Em 1.946, portanto um ano depois, já existia 10 mil volkswagens sedans em circulação.
Em 1.948 existiam 25 mil, sendo 4.400 para exportação. Em 1.949 o Fusca já teria seu próprio mercado nos EUA.
http://www.fuscaclube.com.br/historia.htm

Relação de filmes sobre Nazismo e Segunda Guerra
A Lista de Schindler
O menino do pijama listrado
O Pianista
A vida é bela
Arquitetura da destruição
Ataque a Pearl Harbour
Um ato de liberdade
O diário de Anne Frank
O Grande Ditador
Olga
Operação Walkiria
O resgate do soldado Ryan
Além da linha vermelha
Os anjos da Guerra
A Queda- as últimas horas de Hitler
Círculo de Fogo
Cartas de Iwo Jima

Nazismo e Violência

Violência e propaganda foram as armas de Adolf Hitler
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Reprodução
Broche do Partido Nazista
Atualizada em 15/12/2008, às 14h13

Após a derrota na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Alemanha foi forçada a assinar o Tratado de Versalhes, em 1919. De acordo com seus termos, o país perdeu grande parte de seu território, além de sofrer fortes restrições no campo militar. Foi proibida de desenvolver uma indústria bélica, de exigir o serviço militar obrigatório e de possuir um exército superior a cem mil homens. Para piorar, deveria pagar aos aliados uma vultosa indenização pelos danos provocados pelo conflito.

O Tratado de Versalhes foi considerado humilhante pelos alemães e vigorou sobre um país arrasado e caótico, tanto no aspecto político quanto no econômico. O período de crise estendeu-se de 1919 a 1933. Nesse panorama conturbado, o
nazismo surgiu e se fortaleceu. Aos poucos, chegou ao governo do país, impondo-lhe uma ditadura baseada no militarismo e no terror.
Uma república desastrosa
Diante da eminente derrota para os aliados, na Primeira Guerra, o imperador alemão, Guilherme 2º, abdicou ao trono no final de 1918. Em 9 de novembro, foi proclamada a República na Alemanha. Estabeleceu-se um governo provisório, liderado pelo Partido Social-Democrata, que assinou a paz com as outras nações e convocou eleições para uma Assembléia Nacional Constituinte.

Entretanto, chefiados por Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, os comunistas alemães viam na crise uma oportunidade de tomar o poder, por meio de uma rebelião. Porém, o governo e as forças armadas acabaram sufocando o levante, cujos líderes foram mortos. Nem por isso, o governo republicano deixou de enfrentar uma oposição de esquerda e de direita, na medida em que era incapaz de lidar com a precária economia alemã, que sofria uma terrível escalada hiperinflacionária.

A sociedade alemã empobrecia cada vez mais. Isso apenas fazia aumentar a tensão social e política, já muito grande. Em novembro de 1923, o marco alemão estava tão desvalorizado, que um único dólar equivalia a 4 bilhões e 200 milhões de marcos.
Inflação na Alemanha pós-guerra
O Partido Nacional-Socialista foi fundado, em 1920, por Adolf Hitler, um antigo cabo do exército alemão, de origem austríaca. Defendia exagerados ideais nacionalistas, que também se misturavam ao militarismo. Nos primeiros momentos, o grupo era inexpressivo. Reunia inconformados com a derrota alemã e os que não acreditavam no regime republicano.

Em 1923, aproveitando-se dos níveis estratrosféricos da hiperinflação, Hitler e seus correligionários decidiram seguir o exemplo dos comunistas, organizando uma revolta armada na cidade de Munique. Tal como o levante socialista de 1918, porém, o golpe nazista fracassou e Hitler foi preso. Permaneceu na cadeia durante oito meses. Nesse tempo, passou suas idéias para o papel, com o auxílio de Rudolf Hess, um companheiro de partido. Assim surgiu o livro "Minha Luta" ("Mein Kampf"), que se transformaria numa espécie de Bíblia da Alemanha nazista.
Ilusões demagógicas de Hitler
Entre 1924 e 1929 as idéias de Hitler não encontraram eco na sociedade alemã. O nacional-socialismo só viria a obter respaldo popular após o advento da grande depressão mundial em 1929. Então, a já combalida economia da Alemanha entrou em colapso, com a falência de milhares de empresas, o que elevou para 6 milhões o número de desempregados.

O desespero gerado pela miséria e a incerteza quanto ao futuro, a facilidade humana de acreditar na demagogia e nas soluções autoritárias, a necessidade de resgatar a autoestima nacional depois das humilhações do Tratado de Versalhes foram alguns dos fatores que fizeram da Alemanha um terreno fértil a ser semeado pelos nazistas. O discurso de um líder carismático como Adolf Hitler oferecia segurança e a perspectiva de melhores dias, com promessas e ilusões demagógicas.

Além da classe média, dos camponeses e do operariado em desespero, as Forças Armadas também se identificavam com as posições nacionalistas de Hitler. Os grandes capitalistas alemães, por sua vez, acharam conveniente financiar os nazistas, que aparentavam protegê-los da ameaça comunista. Assim, de 1930 a 1932, o número de deputados do Partido Nazista no Parlamento alemão passou de 170 para 230.
Adolf Hitler e o início do 3º Reich
No Parlamento, o próprio Hitler que se mostrou competente no plano das negociações políticas. Desse modo, a 30 de janeiro de 1933, o líder nacional-socialista foi nomeado Chanceler, ou Primeiro-Ministro, o principal cargo executivo da República alemã. Popularmente, já era chamado de "Führer" (condutor). Tinha início o que os nazistas chamavam de III Reich (Terceiro Império), designação que se refere ao Sacro Império Germânico, da Idade Média, e ao Segundo Império, que se estendeu da Unificação dos Estados germânicos, em 1871, à República, em 1918.

Ansa

O ditador Hitler e seu colega italiano Mussolini


Ideologicamente, Hitler se apropriou de idéias nacionalistas já em voga na Alemanha, radicalizando-as. Defendia a necessidade de unidade nacional, garantida por um Estado governado por um partido único, o Nazista, do qual ele era o líder supremo. Identificado com a própria nação, Hitler passou a ser cultuado como um super-homem pela imensa maioria do povo alemão.
Superioridade racial da raça ariana
O nazismo proclamava também a "superioridade biológica da raça ariana" (a que pertenceria o povo alemão) e, conseqüentemente, a necessidade de dominar as "raças inferiores". Entre estes, colocavam-se os judeus, os eslavos, os ciganos e os negros. Também era necessário extinguir os considerados "doentes incuráveis": homossexuais, epiléticos, esquizofrênicos, retardados, alcoólatras, etc. Com a ascensão de Hitler ao poder, a ideologia nazista passou a influenciar também a ciência do país, que se dedicou a inventar teorias supostamente biológicas para o racismo e o anti-semitismo.
A conquista do "espaço vital"
Com fundamento nesses princípios, o propósito nazista era construir um império ariano, puro e forte, centralizado em torno de Hitler. O passo decisivo para esse projeto se tornar realidade seria a expansão territorial e a integração de todas as comunidades germânicas da Europa num "espaço vital" único. Além da própria Alemanha, isso incluiria a Áustria, a Tchecoslováquia, a Prússia (oeste da Polônia) e a Ucrânia.
Concorrência comunista
Porém, para triunfar, o nazismo precisava combater seu principal concorrente ideológico, o socialismo revolucionário ou comunismo, com o qual teria de disputar a adesão popular. Igualmente totalitário, o comunismo também se arvorava a construir uma sociedade perfeita, não só na Alemanha, mas no mundo. Entretanto, no lugar de uma raça superior, colocava uma classe social - o proletariado - à frente do processo. Por isso, o anticomunismo constituía um ponto central do pensamento de Hitler.

Desenvolvendo uma propaganda agressiva e eficiente, administrada por Joseph Goebbels, o Partido Nazista se infiltrou em toda a sociedade alemã e controlou a imprensa, a rádio, o teatro, o cinema, a literatura e as artes. Conseguiu incutir na mentalidade do povo a visão de mundo nazista e a devocão incondicional ao Führer. A educação da infância e juventude, em especial, foi usada como uma ferramenta do Estado, para gravar no cérebro e no coração de crianças e adolescentes o orgulho de pertencer à raça ariana, bem como a obediência e a fidelidade ao "Führer".
Sturmabteilungen (SA) e Schutzstafell (SS)
Mas a vitória do nazismo não se deveu exclusivamente ao trabalho ideológico, Hitler também empregou a força para conquistar a Alemanha. Nesse ponto manifesta-se o caráter essencialmente militarista do nacional-socialismo que, desde o início, contou com a participação de organizações paramilitares próprias.

Folha Imagem

Heinrich Himmler


Para começar, foram criadas as SA ("Sturmapteilungen"), ou Divisões de Assalto, uma espécie de milícia particular nazista. Composta por desempregados, ex-militares, desajustados de qualquer espécie e até criminosos comuns, espalhavam o terror junto aos inimigos de Hitler, por meio da surra, da tortura e do assassinato. O grupo quase saiu do controle dos líderes e precisou ser transformado numa nova instituição a SS (Schutzstafell), ou Tropas de Proteção, um grupo de elite que contava com homens selecionados e disciplinados.

A partir de 1929, sob o comando de Heinrich Himmler, a SS cresceu e chegou a contar com um exército próprio, a Waffen SS (SS Armada), independente do Exército alemão. Além disso, também absorveu a Gestapo, a polícia secreta nazista, em 1939, juntamente com a qual comandaria os campos de concentração e extermínio nos países ocupados.
As vítimas preferenciais do nazismo: os judeus
Nos seis anos anteriores à Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1939, os nazistas institucionalizaram a violência, prendendo arbitrariamente e executando seus inimigos políticos: comunistas, sindicalistas e líderes esquerdistas de modo geral.

O nacional-socialismo soube manipular os instintos agressivos do ser humano e canalizou o ódio dos alemães particularmente contra os judeus, pois existia uma tradição anti-semita entre os povos nórdicos. Desse modo, os judeus serviram como bode expiatório para todos os males alemães. A partir de 1934, o anti-semitismo tornou-se uma prática do governo, além de nacional. Os judeus foram proibidos de trabalhar em repartições públicas. Suas lojas e fábricas foram expropriadas pelo governo. Além disso, eram obrigados a usar braçadeiras com a estrela de Davi, para poderem ser facilmente discriminados.

A radicalização do anti-semitismo oficial forçou mais da metade da população judaico-alemã a deixar o país, à procura de exílio. Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, restavam apenas 250 mil judeus na Alemanha, menos de 0,5% da população total. Com a Guerra, tanto estes quanto os judeus dos paíes ocupados por Hitler foram enviados para os campos de extermínio, o que resultou no holocausto - o massacre de 6 milhões de pessoas.
Rumo à Segunda Guerra Mundial
Inglaterra, França e Estados Unidos, as três potências democráticas, não se preocuparam em deter a ascensão do nazismo. Acreditavam que uma Alemanha forte funcionaria como um cordão de isolamento, livrando o Ocidente da influência da União Soviética. Esta, por sua vez, assinou um pacto de não-agressão com a Alemanha, em agosto de 1939, em que se comprometiam a não atacar uma à outra e se manterem neutras caso uma delas fosse atacada por uma terceira potência.

Desse modo, a Alemanha logo começou a contar com crédito e recursos internacionais e passou a prosperar. Surgiram empresas industriais poderosas, de minério, petróleo, borracha, etc., da noite para o dia. Foram construídas grandes obras públicas, como estradas e aeroportos, reduzindo rapidamente e logo acabando (ou quase) com desemprego.

A recuperação econômica deu cada vez mais popularidade aos nazistas. Ao mesmo tempo, o grosso da população alemã recuperava autoconfiança. Aproveitando-se disso tudo, Hitler gradativamente deixou de respeitar as cláusulas do Tratado de Versalhes. A partir de 1935, a indústria bélica foi reconstruída e o serviço militar tornou-se obrigatório.
O eixo nazi-fascista
Em 1938, Hitler aliou-se ao ditador italiano Benito Mussolini formando o eixo nazi-fascista. Ainda no mesmo ano, passou a controlar a totalidade das finanças alemãs, colocando-se à frente do Banco do Reich. Também anexou a Áustria e os Sudetos, na Tchecoslováquia. Eram regiões de numerosa população germânica, ricas em matérias-primas e complexos industriais. As potências democráticas e a URSS mantinham-se na passiva posição de simples observadores, mas os acontecimentos se precipitavam rapidamente na direção de uma Segunda Guerra Mundial.



Mapa interativo da Segunda Guerra Mundial

Segue o link para acessar o mapa.


CARACTERÍSTICAS DO NAZI-FASCISMO:
Totalitarismo: nada deve vir acima do Estado, que tem o controle absoluto sobre tudo.
Nacionalismo: exaltação de tudo quanto era próprio da nação.
Militarismo: princípio de fortalecer seus exércitos para a defesa e executar uma política imperialista.
Corporativismo: os sindicatos deveriam desaparecer dando lugar as corporações, organismos que reuniam patrões e empregados, cuja função era administrar a economia sob o controle do Estado.
Antiliberalismo: ausência de liberdade sindical, econômica e de imprensa.
Propaganda controlada: o Estado controla a propaganda com a finalidade de fortalecer o sentimento de patriotismo, culto ao chefe e a disciplina.
Culto da personalidade: exaltação ao chefe e suas realizações.
Expansionismo: a conquista de novas terras pelos alemães era justificada pela necessidade do espaço vital para que a raça ariana pudesse se multiplicar. (Direito de aumentar território).
Racismo: consideravam a raça ariana a única pura e, por isso, a única capaz de colaborar para o aperfeiçoamento do gênero humano.
Unipartidarismo: só era admitida a existência de um partido político.
ITÁLIA
A Itália lutou na Primeira Guerra ao lado da Inglaterra e da França, mas perdeu muito mais do que ganhou. Terminado o conflito, viveu uma crise violenta. Os operários, estimulados pelos comunistas, chegaram a fazer greves com ocupação e controle das fábricas (1919). O país esteve a um passo da revolução socialista.
Nesses anos de agudas lutas de classes, surgiu o Partido Fascista liderado por Mussolini. No começo, reunia bandos de ex-soldados, neuróticos de guerra, desempregados, vagabundos e policiais. Recebiam dinheiro dos empresários para perseguir os sindicalistas e socialistas. Com o tempo, os fascistas foram constituindo um partido político com idéias e projetos próprios. Entretanto, nunca abandonaram a prática de agredir fisicamente os adversários.
Em 1922, milhares de militantes fascistas vestidos de camisas negras executaram a Marcha sobre Roma (1922). Eles ocuparam as ruas da capital exigindo que o rei nomeasse Mussolini primeiro-ministro. Pressionado pela burguesia, que apoiava os fascistas, o monarca cedeu. Instalado no poder, Mussolini realizou eleições marcadas pela fraude. Um deputado, que denunciou a farsa eleitoral, foi assassinado. Diante da confusão, com bandos paramilitares fascistas executando inimigos políticos impunemente, Mussolini mandou fechar todos os outros partidos e prendeu seus opositores. Estava implantada a ditadura. Somente o partido fascista estava autorizado a existir na Itália.
Perceba uma coisa importante: a ditadura fascista italiana estava implantada antes da crise de 1929.
Naquela época a Igreja Católica era bastante hostil aos comunistas. Os bispos diziam que as desigualdades sociais tinham sido determinadas por Deus e que, portanto o socialismo seria um tipo de heresia. Alguns padres aderiram ao fascismo por acreditar que essa era a melhor maneira de enfrentar os comunistas. Habilidosamente, Mussolini fez um acordo com a Igreja, o Tratado de Latrão. A partir dele surgiu o Estado do Vaticano, onde mora o papa e que fica num bairro de Roma. Em troca, papa reconheceu o Estado italiano.
ALEMANHA: O NAZISMO
Na Alemanha, o movimento fascista foi chamado de nazista, que é uma abreviatura de nacional-socialista. Repare numa coisa interessante: o socialismo estava tão popular, que até os nazistas utilizavam esse nome. Claro que não tinham nada de socialistas, pois abominavam a igualdade e a democracia.
Quando terminou a Primeira Guerra, em 1918, a Alemanha passou a ter um regime democrático. Esse período de liberdade política foi chamado de República de Weimar e durou até 1933, quando os nazistas assumiram o poder. Todos os partidos políticos importantes tinham deputados no Parlamento, inclusive os comunistas e os nazistas.
Foi uma época de grandes dificuldades. Derrotada na guerra, a Alemanha teve de pagar uma imensa dívida para os ingleses e franceses. A crise de 1929 levou milhões de alemães ao desespero. O desemprego atingiu 44% dos trabalhadores. A crise levou muitas pessoas a votar nos comunistas e nos social-democratas.
O partido nazista, chefiado por Adolf Hitler, também ganhava muitos votos. Os nazistas acusavam os comunistas, os liberais e judeus de desgraçar o país. Prometiam acabar com a “desordem” e restaurar o orgulho de ser alemão. Falavam em combater os banqueiros muito gananciosos e em proteger a classe média. Anunciavam que pertenciam à raça ariana, que consideravam superior às outras e que portanto não poderia curvar-se diante do mundo. Assim, num país faminto, humilhado pela derrota na Primeira Guerra e inseguro com a crise, os nazistas ofereciam o sonho da tranqüilidade, do orgulho patriótico e da força. E quantas pessoas inseguras não acreditam que poderão ser salvas pelo “herói da pátria” e pelo super-Estado?
Os nazistas tinham técnicas avançadas de propaganda política. Seguindo as idéias de Goebbels, o mestre da propaganda política fascista, manipulavam informações (“uma mentira repetida mil vezes se torna uma verdade”). Exploravam o inconsciente coletivo alemão e os ressentimentos causados pela derrota na Primeira Guerra. Falavam em vingança, em “Alemanha acima de tudo”. Formavam bandos de jovens uniformizados e cheios de músculos, que ocupavam as ruas perseguindo todos os inimigos: comunistas e social-democratas, judeus, homossexuais.
Depois da crise de 1929, os nazistas elegeram inúmeros deputados para o parlamento. Num certo momento, tornaram o seu partido mais votado. Agora, atenção para algo muito importante: os nazistas jamais conseguiram a maioria absoluta dos votos do povo alemão. Isso mesmo: mais da metade dos alemães votava contra os nazistas! Meses antes de dominar a Alemanha, Hitler foi candidato à presidência da República e perdeu as eleições para um velho político tradicional. Como se explica então que os nazistas tenham chegado ao poder?
Em primeiro lugar, as forças antinazistas estavam divididas. Os social-democratas e os comunistas acusavam-se mutuamente de favorecer os nazistas. Os liberais não queriam se unir à unir à esquerda para combater Hitler. Só os nazistas estavam unidos e coesos. Daí sua força. Daí sua ousadia.
Em segundo lugar, porque os nazistas tomaram o poder com um golpe de Estado, apoiado pelos megaempresários e pela cúpula das Forças Armadas. Foi em 1933. O Reichstag (Parlamento) foi incendiado pelos nazistas, que puseram a culpa nos comunistas. A partir daí, todos os partidos políticos foram fechados, com exceção do nazista. A Gestapo (polícia secreta) vigiava e aterrorizava toda a população.
Seguindo as receitas do New Deal dos EUA, o plano de recuperação econômica do presidente Roosevelt, o Estado fascista alemão encomendou obras públicas às empresas privadas. Para recuperar o emprego e ativar a economia, estimulou a produção de armas. Conseguiu reduzir o desemprego, mas a guerra seria apenas uma questão de tempo.
Hitler
Adolf Hitler nasceu no dia 20 de abril de 1889, cidade de Braunau na Áustria e morreu (suicidou-se) no dia 30 de abril de 1945 em Berlim na Alemanha. Sua infância viveu nas proximidades da cidade de Linz. Era filho de um funcionário público, que almejava o mesmo futuro para o filho. Quando falava de sua mãe era com grande sentimentalismo, costumava dizer que a única vez que chorou foi na ocasião da morte da sua mãe. Quando estudante fora um criador de motins, e sua leitura predileta era acerca de assuntos militares (guerra franco-alemã). Quando jovem revoltou-se com o seu pai e resolveu não seguir a carreira pública, quis ser pintor, ofício no qual não foi bem sucedido, pois não conseguiu ingressar na Academia de Belas Artes de Viena. Ingressou no exército, lutou na primeira guerra mundial na condição de cabo, conseguindo condecorações raras para sua simples posição. Quanto a suas idéias políticas, houve uma época que simpatizou com a social democracia devido ao sufrágio universal, que ameaçava a dinastia dos Habsburgo, a qual ele odiava. No entanto, não aceitava a ênfase dada a diferença de classes, negação da nação, religião, propriedade e moral…Seu ídolo era Otto Bismark, por ter unido a nação Alemã e ter lutado contra a dinastia Austríaca. Terminada a primeira guerra, é encarregado como funcionário da política de Munique de investigar o Partido dos Trabalhadores Alemães, pois tinha-se suspeita que este fosse comunista. Mas só que passada a primeira reunião Hitler já é um membro filiado do partido. E em 1920 lança as bases do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. O NAZI de onde advém a palavra tão conhecida NAZISMO. Em uma sociedade desestruturada pela guerra, com famintos e desempregados, lança sua plataforma de ação com um plano político e econômico baseado em 25 itens:

1) reunião de todos os Alemães na Grande Alemanha;
2) abolição do Tratado de Versalhes;
3) reivindicação do espaço vital;
4) definição de cidadão: só quem for de sangue Alemão;
5) exclusão dos Judeus da comunidade Alemã;
6) quem não for cidadão estará sujeito às leis dos estrangeiros;
7) quem não for cidadão poderá ser expulso no caso de o Estado não
estar em condições de assegurar alimentos à população Alemã;
8)os cargos públicos estão reservados aos cidadãos;
9) o direito e o dever de trabalho;
10) a abolição das rendas não derivadas do trabalho;
11) eliminação da escravidão do interesse;
12) confisco dos lucros de guerra;
13) nacionalização das industrias monopolistas;
14) participação dos trabalhadores nos lucros das grandes empresas;
15) incremento da previdência para a velhice;
16) fortalecimento da classe média;
17) reforma agrária;
18) punição dos usuários, açambarcadores, traficantes do mercado-
negro com a pena de morte;
19) substituição do direito romano por um direito Alemão;
20) reforma da escola num sentido nacionalista;
21) proteção da mãe e da criança;
22) criação de um exército popular;
23) limitação da liberdade de imprensa e de arte;
24) liberdade de credo religioso, desde que não contrarie a moralidade da raça germânica;
25) criação de uma forte autoridade central o Reich.
Neste programa, acima, está clara a idéia de centralização do poder, e anti-semitismo, mas também devemos levar em consideração idéias muito coerentes como a da reforma agrária, previdência social, participação nos lucros e muitas outras já citadas. Nem todo projeto ou sistema é totalmente arbitrário e cruel. Quando Hitler em 1921, é nomeado presidente do partido, faz comícios, com o intuito de mobilizar as massas. Sendo que estas massas estão descontentes com o Tratado de Versalhes e a inflação exorbitante. É neste momento que ele tenta conquistar o governo da Baviera, falha e é condenado a 5 anos de prisão na fortaleza de Landsberg. Na prisão ele ficou apenas 9 meses, os quais foram suficientes para ele escrever as bases de sua doutrina, na obra intitulada “Mein kamff” (minha luta) idéias as quais já estão citadas nas 25 metas. Mas com a leitura da obra podemos dizer que ele dá maior ênfase a dois assuntos Raça e Terra. Ou seja, o espaço vital, que mais tarde seria um pretexto para a guerra. Também podemos colocar como importante o fato de ele esboçar uma ditadura, quando fala da necessidade de uma mão forte que governe em nome de todos. Idéia que claramente contradiz o liberalismo democrático. E mostra a tendência ao autoritarismo que se torna fato anos mais tarde. Também não podemos somente chamá-lo de louco e mau, certamente Hitler tinha idéias boas e coerentes. O pensamento social de Hitler: Como já afirmado não podemos depreciar uma pessoa sem saber qual as idéias ele cultiva. Hitler, na sua juventude, em Viena tinha um pensamento social como podemos ver na citação que segue: “Em frente ao exército de oficiais, superiores, funcionários públicos, artistas e sábios, estendia-se um exército ainda maior, composto de trabalhadores (…) uma pobreza atroz. Diante dos palácios(…) perambulavam milhares de sem trabalho e por baixo desta via triunfal da velha Áustria, amontoavam-se os sem tecto(sic), no lusco fusco e na imundice dos canais(…).” Nesta citação podemos ver a preocupação de Hitler, com a situação em que o povo encontrava-se, a pobreza, o descaso das autoridades. Isto também deve-se ao fato de ele fazer parte desta classe empobrecida e excluída. Além deste pensamento ele também primava por condições sociais sadias, educação porque somente quando se conhece é que se dá o devido valor, sendo que o tema em questão é a pátria Germânica. Dando continuação, podemos relatar mais um pouco de sua biografia. Depois da noite de 1933 quando ele toma o poder a vida de Hitler confunde-se com a do país. Ele viveu com a caixeira Eva Braun, que lhe foi fiel até na morte. Segundo o que dizem, ele era indiferente ao luxo, não tinha vícios e exercia sobre as massas um poder hipnótico. No entanto quando em 1944 escapa de um atentado começa a mostrar um comportamento caduco, louco. Como exemplifica o fato de ele não sair mais de sua sala onde mata-se com um tiro deixando seu país derrotado e devastado.
A Ideologia
O nazismo se apoia na idéia de raça e sobre o conceito de comunidade do povo (Volksgemeinschaft). Quem não tinha sangue ariano, quem não tinha cosmovisão germânica, era considerado subhomem. Fica expresso o sentimento nacionalista e racista, que a ideologia nazista pregava. Mais tarde, se traduz na perseguição e morte dos não arianos, principalmente dos Judeus. A comunidade ou povo e a única forma de suprimir o individualismo e chegar ao nós, onde os direitos da pessoa não contam. O que conta é a nação, com suas leis e sua moral. O nazismo não seguiu uma idéia somente. Ele mesclou idéias de vários pensadores, como a filosofia de Friedrich Nietzsche, com sua concepção de super-homem. No entanto, não podemos afirmar que Nietzsche foi nazista. Suas idéias é que foram interpretadas segundo os interesses dos estudiosos nazistas. Essa interpretação do super-homem de Nietzsche como profeta do nazismo deve ser excluída do contexto de sua filosofia: o super-homem não é o nazista, mas o filósofo. O super-homem não é o homem forte, mas sim uma volta a concepção dionisíaca dos pré-socráticos, de amor a vida terrena. Vale salientar que Nietzsche e nazismo não foram contemporâneos. Também foram usadas idéias de Richard Wagner, quando exalta o povo Germânico, e as do Geógrafo Karl Haushofer que dizia ter, a raça dominante, direito ao espaço vital (isto será pretexto para as invasões expansionistas futuramente). Podemos dizer que a ideologia nazista se fundamenta em cima de alguns tópicos como: a superioridade racial, o anti-semitismo e uma propaganda bem elaborada.
Superioridade Racial
O nazismo usou de uma corrente científica a Eugenia, que estuda como melhorar geneticamente a espécie humana. Ela parte do princípio de que o progresso da biologia foi grande na área da botânica. Criam plantas híbridas, obtendo maior produtividade. Porque não aperfeiçoar o homem? Hitler percebeu que, na sociedade moderna, as pessoas menos aptas (surdos, retardados, loucos, deficientes…) tinham chances de sobreviver, pois as leis naturais que tratavam de retirar estes homens de circulação foram superadas pela tecnologia e medicina. Hitler vai querer eliminar estes sujeitos e criar seres perfeitos dentro do padrão ariano. Assim ele desacredita, a Eugenia pois tenta justificar o melhoramento da raça, matando judeus e não arianos puros. Como vimos Hitler vai concentrar seus argumentos na superioridade da raça ariana. Esta tem de ser pura, pois, quando misturada com outras raças entra em decadência. Para tanto, um dos atributos do Estado é assegurar esta pureza racial da nação a qualquer preço. Em uma explanação feita por Hitler no Mein Kanff ele diz: Observando a natureza vemos que os animais somente se acasalam com membros de sua espécie. É a lei de ouro da natureza. Esta é quebrada somente por coações externas, como o cativeiro que vai por exemplo, justificar o acasalamento de um tigre com uma leoa. No entanto, os descendentes destes nasceriam com anomalias genéticas (infertilidade). Pois a natureza segue o seu curso de aprimoramento da espécie, onde as anomalias são descartadas. Este processo natural, podemos ver, também no nosso dia-a-dia, onde os mais fracos sucumbem diante dos mais fortes. A natureza seleciona segundo força e saúde. Os nazistas aplicaram estas idéias evolucionistas de Darwin (1809-1882) ao povo ariano. Dizem eles, que, quando os arianos começaram a entrar em contato com outros povos inferiores, decaíram intelectual e fisicamente. A raça ariana é fundadora de civilização. Os povos asiáticos são portadores de civilização, pois somente absorveram a cultura ariana. Esta concepção, talvez, explique porque Hitler se uniu tão facilmente aos japoneses, na Segunda Guerra. Pois, segundo ele, os japoneses são um povo trabalhador com forte tradição nacional, muito parecidos com os alemães. Já os Judeus são a raça destruidora. Somente os alemães são dignos de dominar o mundo. Ele encontra um argumento na hipótese da seleção natural, de Darwin. Essa concepção constitui ainda um disfarce para função imperialista da ideologia fascista. Se os arianos são os únicos povos fundadores de civilização, podem reivindicar o domínio do mundo, em virtude do seu destino divino. Esta foi uma das justificativas ideológicas para as invasões alemãs, principalmente em direção da União Soviética. Esta grandeza racial também encobria interesses econômicos do capitalismo alemão que necessitava de mercados. Sempre no fundo de uma ideologia encontramos um teor material. Hitler vai fazer uma leitura da sociedade alemã, onde critica a mistura do sangue alemão com o Judeu. Por isto ter acontecido é que surgiu a peste judia que tenta suplantar a raça ariana. A pureza racial é o maior desejo, e deve-se lutar por ela, não importando os meios que sejam usados. Neste contexto de superioridade racial a mulher tem importância como produtora de novos arianos. A mulher nazista era representada como guardiã da raça ariana. A pedagogia nazista para a mulher não ia além, pois, de prepará-la para a maternidade. O conhecido lema dos K – kinder (criança), kirche (igreja), kürche (cozinha). Esta visão muda somente em 1941, quando, devido à guerra, as mulheres são recrutadas para trabalhar nas industrias. Em 1935 são criadas as Lebesborn, lugares onde acontecia verdadeira reprodução humana em escala industrial. Seu objetivo geral era incrementar a expansão da raça ariana através do controle biológico além da educação das chamadas “crianças SS”. Estes Lesbsborn, no início, também eram creches. Mais tarde, mães solteiras começaram deixar seus filhos ali. Outras que entravam dentro dos requisitos raciais (arianas puras) engravidavam dos SS para terem futuros soldados. Outra temática decorrente da superioridade racial é o Espaço vital. Os historiadores nazistas, diziam que a própria apontava para um fato que é a motriz da história. Este fato é a luta entre dois povos desiguais pelo seu espaço vital. Pois quando um povo se multiplica, precisa de um habitat físico maior, surgindo assim as guerras territoriais. Este fato vai ser pretexto para a sede nazista por novos territórios.
Anti-Semitismo
Sabe-se que desde o fim do século XI, os Judeus eram segregados na Alemanha, porém o anti-semitismo racial apareceu pela primeira vez neste país, na década de 1870. (O termo anti-semitismo surgiu pela primeira vez em 1879, no livro a vitória do judaísmo sobre o Germanismo, de Wilhelm Marr.). Os Judeus sempre foram perseguidos na Alemanha, mas com o nazismo esta discriminação alcançara o nível máximo. Antes temos que fazer uma pequena retrospectiva desta perseguição. O filósofo Hegel, quando jovem, fez uma filosofia, com grande exaltação nacionalista, onde colocava o judeu como responsável pelos males ocorridos na Alemanha. Outro pensador que contribuiu para este racismo foi Arthur Joseph de Golineau. Com seus estudos teorizou que os judeus seriam inferiores aos arianos, moral e fisicamente. Este pensamento foi assimilado e aprofundado pela antropologia nazista. Hitler no seu livro Mein Kamff faz uma analise do Judeu. Diz ele que no decorrer da história, os semitas foram parasitas. ” O Judeu, este nunca foi nômade e sim um parasita, incorporado ao organismo de outros povos. Sua mudança de domicilio, uma vez por outra, não corresponde a suas intenções, sendo resultado da expulsão sofrida por ele (…) O fato dele se espalhar pelo mundo é um fenômeno próprio a todo o parasita (…) o povo que o hospeda vai se exterminando” O Judeu vive a parasitar pelo mundo, explorando os outros povos. Os povos que se dão conta disto os expulsam, mas, no entanto, eles continuam seu intento em outra nação. Em outra análise Hitler expõe a ação do Judeu. Este chega a um povoado, apenas com algumas mercadorias. Torna-se um pequeno comerciante (nunca vai trabalhar a terra, suar em trabalhos pesados) visa apenas o econômico, nunca o bem da comunidade. Como intermediário obtém dinheiro, o qual empresta a juros altos. Aqui começa a parasitar e viver do trabalho dos outros. Seu outro passo será monopolizar o comércio. Este fator lhe dará muito dinheiro, e por conseguinte, poder político. Formando, assim, um estado paralelo dentro do estado instituído. O ariano comparado ao judeu pode ser menos astuto, mas seu valor está na sua disposição de dedicar-se à comunidade. Assim, o nazismo conseguiu deslocar o anti-semitismo de simples opinião com relação a um povo diferente, para um medo existencial de ser passado para trás. A eficiência da propaganda nazista provinha de conseguir convencer as pessoas de que os Judeus eram, de fato, responsáveis pelo estado caótico do país e da população. A propaganda atuava no sentido de canalizar as tensões geradas no mundo das relações sociais mais abrangentes para uma vitima propiciatória evidente. As pessoas foram convencidas que matar os Judeus era bom para elas e para a nação. Ainda mais, quando se pregava que estes judeus estavam organizados pelo mundo inteiro em uma confraria cujo objetivo era acumular capital enganando as pessoas e dominar o mundo tornando todos escravos. Que pai de família iria até para guerra para defender seus filhos deste demônio: o Judeu. Todos vão odiá-los, ficando fácil compreender porque queriam matá-los. Está claro ai o poder de uma ideologia bem trabalhada. Para ilustrar o anti-semitismo e a campanha par a erradicação do judeu, cabe a seguinte citação: “A chefia do Judeu continuará até o dia em que uma campanha enorme em prol do esclarecimento das massas populares se exerça instruindo-as sobre uma miséria infinita, ou até que o estado aniquile tanto o Judeu como a sua obra.” É imbuídos deste pensamento que Alemães mataram milhões de Judeus nos campos de concentração.
A Propaganda
Propaganda política nazista foi um dos fenômenos marcantes deste século. Com ela, Hitler, sem recorrer a força militar, conseguiu a anexação da Áustria e Tchecoslováquia ao Reich e a queda da França. Já quando Hitler estava preso, ele começa a perceber que a propaganda seria uma grande arma, talvez uma das mais eficientes, para seu futuro empreendimento. Uma propaganda dirigida, às massas, ao povo. Esta também deveria ser adequada a estes interlocutores menos favorecidos intelectualmente. Explorando os sentimentos, o coração da massa, permeada de uma dose de psicologia. Pois o povo deixa-se guiar mais pelo sentir do que pelo pensar. Tal propaganda deveria ser centrada em pequenos pontos, devido à compreensão limitada do povo. Estes pontos seriam repetidos muitas vezes. Isto explica os gritos de guerra e as saudações nazistas. Outro ponto salientado por Hitler é o de que na propaganda tudo é permitido, mentir, caluniar… Segundo o maior propagandista nazista, Goebbels, na formulação de uma propaganda, deveriam ser usadas experiências existentes. Ela também deveria ser controlada por uma única pessoa. A propaganda feita por Gobbels foi dirigida principalmente aos Judeus. Com o uso de psicologia, e exaltação nacional, buscando um passado glorioso e ajudados pelo pós-guerra os nazistas fizeram verdadeiros Shows. Hitler tinha preferência pelas celebrações de massa, grandes espetáculos. A chave da organização dos grandes espetáculos era converter a própria multidão em peça essencial dessa mesma organização. A multidão se emocionava de maneira contagiante. Hitler atribuía grande importância psicológica a tais eventos, pois reforçavam, o ânimo do militante nazista. O impacto da política na rua em forma de espetáculo visava diminuir os que se encontravam fora do espetáculo, segregá-los, fazê-los sentirem-se fora da comunidade maravilhosa a que deveriam pertencer. Percebe-se a importância da propaganda de espetáculos para a manutenção do sistema, da ordem e do apoio popular, tão importante. Hitler, pessoalmente, planejava suas entradas em cena, a decoração do local, as canções a serem cantadas. Era um ritual uma religião Hitlerista, onde ele fazia discursos grandiosos, sempre contendo palavras fortes e encorajadoras como: ódio, força, esmagar, cruel… Nos lugares para onde Hitler se deslocava sempre ia junto um fotógrafo particular, que ficava de plantão. Se ele pegasse uma criancinha no colo, era motivo para uma fotografia, possível propaganda a seu favor. Ele também era uma pessoa muito carismática, ao ponto de seus generais dizerem que era impossível olhar nos seus olhos sem desviar o olhar. Sua figura, despertava, nas pessoas sentimentos de pura idolatria. Além dos espetáculos populares deu-se grande ênfase ao cinema e a arquitetura, duas artes que Hitler gostava, mas nunca conseguiu ser um expoente. Com relação à arquitetura, ela deveria expressar a grandeza do regime, em grandes construções que uniriam todo o povo. Berlim, que seria a capital do império deveria ser símbolo da grandiosidade deste império, através de suas grandiosas construções. Estas deveriam ser de proporções gigantescas, feitas com o material mais resistente para que resistissem ao tempo, como as grandes construções greco-romanas. O cinema veio como um meio eficiente e moderno de se influenciar as massas. Os filmes eram sempre de teor nacionalista, onde era exaltado o passado, os costumes, as guerras, o período romântico. E principalmente tinham a função de transformar os Judeus em verdadeiros demônios. Algumas vezes, a ideologia nazista aparecia camuflada nos diálogos, outras vezes era explicita e chocante.
Suástica 
Quando falamos em nazismo sempre nos vem a mente a imagem da suástica. Ele estava presente em braçadeiras, bandeiras, pinturas, lugares públicos… Mas o que vem a ser a suástica? A suástica, palavra sanscrita (de su, bem e ast, ser) que significa signo do bom auspício, indicando fortuna e sucesso, é um símbolo quaternário (número das coisas temporais; símbolo do universo cósmico) cujas pontas, os segmentos verticais e horizontais representam a expansão e o dinamismo. Interpretam-na como símbolo do sol, fonte da vida e fecundidade. Esta suástica também pode despertar sentimentos com cunho sexual, as linhas entrelaçadas simulam um ato sexual. Esta excitação não é percebida mas faz parte do profundo inconsciente das massas.
SIMBOLOGIA DO NAZISMO
Suástica
BORDE-DER-ESV revez
Quando falamos em nazismo sempre nos vem a mente a imagem da suástica. Ele estava presente em braçadeiras, bandeiras, pinturas, lugares públicos… Mas o que vem a ser a suástica? A suástica, palavra sanscrita (de su, bem e ast, ser) que significa signo do bom auspício, indicando fortuna e sucesso, é um símbolo quaternário (número das coisas temporais; símbolo do universo cósmico) cujas pontas, os segmentos verticais e horizontais representam a expansão e o dinamismo. Interpretam-na como símbolo do sol, fonte da vida e fecundidade. Esta suástica também pode despertar sentimentos com cunho sexual, as linhas entrelaçadas simulam um ato sexual. Esta excitação não é percebida mas faz parte do profundo inconsciente das massas.
O polêmico psicanalista Wilhelm Reich (ucraniano de origem germânica), em "Die Massenpsychologie des Faschismus, Frankfurt 1974, S. 102-107", faz a seguinte leitura do efeito psicológico da suástica:
  1. O Nazismo serviu-se da simbologia para atrair sobretudo a massa de trabalhadores alemães, enganando-os com a promessa de que Hitler seria um Lênin para a Alemanha;
  2. "sob o simbolismo da propaganda, a bandeira era o que primeiro chama a atenção (cantando:).
Nós somos o exército da suástica,
Erguemos as bandeiras vermelhas
O trabalhador alemão nós queremos
Assim trazer para a liberdade."
Usando músicas que claramente pareciam comunistas, e com a bandeira habilmente composta, passava o Nazismo um caráter revolucionário para as massas. Reich atesta que a "teoria irracional" da superioridade racial, tinha apelos ao subconsciente, através das formas da suástica e dos contrastes oferecidos pelas cores utilizadas (vermelho, preto e branco), chegando mesmo Hitler a afirmar que esta cruz era um símbolo anti-semita, em sua origem.
Suástica e pureza racial
O uso da suástica era associado pelos teóricos nazistas à sua hipótese da descendência cultural ariana dos alemães. Seguindo a teoria da invasão ariana da Índia, reivindicavam os nazis que os primeiros arianos naquele país introduziram o símbolo, que foi incorporado nas tradições védicas, sendo a suástica o símbolo protótipo dos invasores brancos. Também acreditavam que o sistema de castas hindu tinha sido um meio criado para se evitar a mistura racial.
O conceito de pureza racial, adotado como central na ideologia Nazista, não utilizou nenhum dos métodos modernamente aceitos como científicos. Para Alfred Rosenberg, que procurou emprestar cientificidade às ideias de Hitler, os arianos hindus eram, a um mesmo tempo, modelo a ser copiado e uma advertência para dos perigos da "confusão" espiritual e racial que, dizia, ocorrera pela proximidade das raças distintas.
Com isto, viram-se os nazistas justificados em cooptar a suástica como um símbolo da raça ariana. O uso da suástica seria um símbolo ariano, tempos antes dos escritos de Émile-Louis Burnouf. Assim como muitos outros escritores nazis, o poeta nacionalista Guido von Listam fez acreditar que este era um símbolo exclusivamente ariano.
Quando Hitler criou a bandeira para o Partido, procurou incorporar a suástica e ainda "essas cores veneráveis que expressam nossa homenagem ao passado glorioso que tantas honras trouxe à nação alemã" (que eram o vermelho, preto e branco).
Também declarou Hitler que "o vermelho expressa o pensamento social que está sob o movimento. Branco, o pensamento nacionalista. E a suástica significa a missão a nós reservada: a luta pela vitória da raça humana ariana, e ao mesmo tempo o triunfo do ideal de trabalho criativo em si inerente, que será sempre anti-semítico." ( Mein Kampf ).


A SS
Os nazistas usaram as runas por um motivo surpreendentemente, com isso demonstra o grau de absurdo dessas pessoas.Supõe-se que os nazistas o alfabeto rúnico foi escrito pelos deuses (como a religião dos nazistas era uma mistura de mitologia nórdica com o ocultismo e temperado com o cristianismo), para ter este caráter divino era costume de empregá-los "forças "na batalha. Devo dizer que os recrutas eram obrigados a examinar todas as runas. Sigel Rune não foi o único utilizado pelos nazistas, porque, como dissemos na primeira parte de "símbolos nazistas" também usou o mais Odal e muitos diferenciar divisões da SS e Heer (Exército alemão).
Divisões Waffen-SS: 

SS divisões eram a elite do exército nazista. Ele pertencia ao Exército (Heer), mas se a Wermacht (exército alemão). Ele tinha 38 divisões de elite, composto por ex-membros do Freikorps e nazistas fanáticos de 25 países, também devemos mencionar que os Einsatzgruppen (lançado para caçar assassinos judeus em toda a Europa) fizeram parte dessas divisões. Como existem 38 moedas e é bastante complicado para explicar cada um, então você tem uma foto com todos eles. O icônico mais são os totenkopf (com a caveira como símbolo) e Liebstandarte SS Adolf Hitler (com uma chave). Estes símbolos são frequentemente utilizados pelos nazistas para suas camisas, emblemas, patches e até mesmo como símbolos dos partidos políticos.
O HOLOCAUSTO
Nossa relação com o passado se dá de diferentes formas e a partir da interpretação das experiências vividas, o homem passa a ditar determinadas ações de sua vida cotidiana. Geralmente, as experiências ruins são respondias com ações e idéias que evitam a repetição de um mesmo infortúnio. Um claro caso desse tipo de relação do passado pode ser notado quando fazemos menção ao Holocausto.
O Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os entraves que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores. Segundo essa mesma idéia, o povo legitimamente alemão era descendente dos arianos, um antigo povo que – segundo os etnólogos europeus do século XIX – tinham pele branca e deram origem à civilização européia.
Dessa forma, para que a supremacia racial ariana fosse conquistada pelo povo alemão, o governo de Hitler passou a pregar o ódio contra aqueles que impediam a pureza racial dentro do território alemão. Segundo o discurso nazista, os maiores culpados por impedirem esse processo de eugenia étnica eram os ciganos e – principalmente – os judeus. Com isso, Hitler passou a perseguir e forçar o isolamento em guetos do povo judeu da Alemanha.
Dado o início da Segunda Guerra, o governo nazista criou campos de concentração onde os judeus e ciganos eram forçados a viver e trabalhar. Nos campos, os concentrados eram obrigados a trabalhar nas indústrias vitais para a sustentação da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Além disso, os ocupantes dos campos viviam em condições insalubres, tinham péssima alimentação, sofriam torturas e eram utilizados como cobaias em experimentos científicos.
É importante lembrar que outros grupos sociais também foram perseguidos pelo regime nazista, por isso, foram levados aos campos de concentração. Os homossexuais, opositores políticos de Hitler, doentes mentais, pacifistas, eslavos e grupos religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová, também sofreram com os horrores do Holocausto. Dessa forma, podemos evidenciar que o holocausto estendeu suas forças sobre todos aqueles grupos étnicos, sociais e religiosos que eram considerados uma ameaça ao governo de Adolf Hitler.
Com o fim dos conflitos da 2ª Guerra e a derrota alemã, muitos oficiais do exército alemão decidiram assassinar os concentrados. Tal medida seria tomada com o intuito de acobertar todas as atrocidades praticadas nos vários campos de concentração espalhados pela Europa. Porém, as tropas francesas, britânicas e norte-americanas conseguiram expor a carnificina promovida pelos nazistas alemães.
Depois de renderem os exércitos alemães, seus principais líderes foram julgados por um tribunal internacional criado na cidade alemã de Nuremberg. Com o fim do julgamento, muitos deles foram condenados à morte sob a alegação de praticarem crimes de guerra. Hoje em dia, muitas obras, museus e instituições são mantidos com o objetivo de lutarem contra a propagação do nazismo ou ódio racial.

CRÍTICA DRAMA

Em "Bastardos Inglórios", a fantasia restitui o peso do cinema

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Bastardos Inglórios" (TC Premium, 22h, 18 anos) não respeita a história: inventa uma morte para Hitler em Paris, no meio da Segunda Guerra. Mas é o caso de perguntar quando a história é respeitada. Ou ainda: se existe respeito possível a ela.
Filmes históricos são a visão de alguém, de um tempo, de uma nação, sobre outros. O respeito total, por mais que se busque, é impossível.
Ao mesmo tempo, a falsificação pode ser verdadeira. Todos sabemos, sempre se saberá, que Hitler não morreu num cineminha em Paris. Que importa?
Sua morte num cinema de bairro da cidade francesa, com as chamas tomando a tela e o rosto da bela mulher que ali aparece restitui ao cinema o peso de sua presença em nosso mundo.




As bombas atômicas sobre o Japão


Há 55 anos, em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançavam uma nova arma sobre a cidade japonesa de Hiroshima: a bomba atômica. Era uma descoberta recente, mas seu poder de destruição já era conhecido. Segundos após a explosão, Hiroshima parecia ter sido terraplenada. O total de pessoas mortas no momento chegou a quase 90 mil. Três dias depois, a cidade de Nagasaki foi escolhida como segundo alvo. Leia aqui a respeito do lançamento das bombas atômicas – considerado um dos atos mais desnecessários e desumanos da história – e veja como a Física explica
o poder da energia nuclear.
O dia 6 de agosto de 1945 amanheceu claro e quente em Hiroshima, sétima maior cidade do Japão, com 343 mil habitantes e uma guarnição militar de 150 mil soldados. Hiroshima fica junto ao delta do rio Ota, que desemboca no mar Interior. Naquela segunda-feira, apesar da guerra travada em ilhas do oceano Pacífico contra os Estados Unidos, a vida corria como sempre: os comerciantes já haviam aberto as lojas, os estudantes estavam nas salas de aula, os escritórios e as fábricas estavam a pleno vapor. Pouco antes das 8 horas da manhã, toca a sirene avisando sobre a presença de avião inimigo. O alerta era tão corriqueiro que pouca gente correu para os abrigos antiaéreos. A sirene parou. Às 8h15, bem alto no céu, espoca uma faísca branco-azulada que se transforma em um arco rosado. Em décimos de segundo, Hiroshima [Ilha Larga] fica branca. Prédios e casas levitam. Pessoas e animais evaporam; telhados e tijolos derretem. Uma onda de calor de 5,5 milhões graus Celsius e ventos de 385 km/h arrasam a cidade.
Onda de choque

Vinda do céu, a punição à cidade japonesa era a primeira bomba atômica usada com fins militares, lançada por um bombardeiro B-29, a Superfortaleza Voadora, dos Estados Unidos.
Nem mesmo a tripulação do B-29 – apelidado Enola Gay – sabia que tipo de bomba transportava. Inocentemente chamada Little Boy [Garotinho], a bomba foi lançada a 10 mil metros de altura, desceu de pára-quedas e explodiu a 650 metros do solo sobre o centro da cidade. Tudo que se encontrava a 500 metros do epicentro da explosão foi imediatamente incinerado. Segundos depois, a onda de choque atingia um raio de mais de 7 quilômetros. Menos de uma hora depois da explosão, 78 mil pessoas haviam morrido e 10 mil simplesmente evaporaram. Foram 37 mil feridos e milhares de pessoas foram morrendo aos poucos nos dias, meses e anos seguintes. Por anos a fio, crianças nasceram defeituosas por causa da radiação a que as mães foram expostas. Na cidade arrasada, a sombra de pessoas, de plantas, pontes ficou impressa em negativo – a marca da sombra atômica.
A explosão liberou uma quantidade absurda de radiação e o mundo conheceu pela primeira vez a imagem do temido cogumelo atômico. Ao todo, morreram cerca de 300 mil pessoas em conseqüência direta do ataque. Quem não morreu queimado, esmagado ou pulverizado sofreu mais tarde com os efeitos da radiação – em geral, morte por câncer.
A vez de Nagasaki

A intenção do governo dos Estados Unidos era de que o Japão se rendesse na guerra. Mesmo com a destruição de Hiroshima, o governo do imperador Hirohito não apresentou a rendição. Três dias depois, em 9 de agosto, a operação militar-científica se repetiu em Nagasaki, na ilha de Kiu-Siu, mais ao sul no Japão. O B-29 Grand Artist lança a bomba número 2, Fat Boy (Garoto Gordo), às 11h02. Dos 250 mil habitantes, 36 mil morreram nesse dia. A carnificina não foi maior porque o terreno montanhoso protegeu o centro da cidade. Quatro meses depois, porém, as mortes na cidade chegavam a 80 mil. Nagasaki, na verdade, era o objetivo secundário. Foi atingida porque as condições meteorológicas de Kokura, o alvo principal, impediam que os efeitos destrutivos da bomba fossem os planejados.
Em 1950, o censo nacional do Japão indicou que havia no país 280 mil pessoas contaminadas pela radiação das bombas de Hiroshima e Nagasaki
Rendição incondicional

Historiadores e analistas militares consideram o ataque atômico às duas cidades japonesas totalmente desnecessário, além de desumano. O mundo inteiro já sabia que o Japão estava derrotado. Os Estados Unidos fechavam o cerco sobre o arquipélago japonês depois da conquista de Iwo Jima e Okinawa, ilhas próximas do Japão.
A rendição incondicional do Japão ocorreu no dia 14 de agosto, mas a Segunda Guerra Mundial só seria encerrada oficialmente em 2 de setembro de 1945, um domingo, assim que os representantes japoneses assinaram a declaração, a bordo do couraçado norte-americano Missouri.
O início do pesadelo atômico

Em 1939, o físico Albert Einstein (1879-1955) informou ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, que devia ser possível construir uma bomba atômica, com uma energia liberada muito superior à das armas convencionais.
Na época, era grande o receio de que os alemães, inimigos dos aliados ocidentais (EUA, Grã-Bretanha e França), construíssem uma arma atômica. O receio era ainda mais presente entre os cientistas que fugiram do nazismo e do fascismo e foram acolhidos nos Estados Unidos, onde continuaram suas pesquisas. O governo norte-americano decidiu montar um projeto ultra-secreto para o desenvolvimento da bomba, chamado Manhattan, do qual participaram aqueles eminentes cientistas. O objetivo era obter a tecnologia atômica antes que os alemães o fizessem.
Enrico Fermi era um desses cientistas. Em 1942, foi o primeiro físico a produzir uma reação atômica em cadeia sob controle, comprovando assim a teoria de Einstein. O experimento secreto aconteceu em um laboratório de Chicago.
Soube-se que, na Alemanha, uma experiência semelhante havia fracassado. Mesmo com o fiasco alemão e a franca decadência dos exércitos de Adolf Hitler, os americanos continuaram as pesquisas em Los Alamos, Novo México.
As incertezas sobre a bomba

A pergunta que os cientistas precisavam responder era a seguinte: uma reação em cadeia, não-controlada, poderia ser usada para fazer uma bomba? Havia quem temesse que a bomba fizesse explodir todo o planeta. Ao mesmo tempo, os militares norte-americanos anteviam a possibilidade de usar a bomba contra o Japão (país que fazia parte do Eixo, ao lado da Alemanha e da Itália), forçando, assim, o fim da Segunda Guerra Mundial.
Em 16 julho de 1945, duas bombas atômicas foram detonadas secretamente no deserto do Novo México – uma delas dentro de um vaso de aço, o Jumbo. Os norte-americanos estavam ansiosos para testar pela primeira vez a nova invenção. A explosão foi tão poderosa que chegou a ser vista em três Estados americanos. Começava o pesadelo da era nuclear.
Armas ainda mais poderosas
Pouco depois de a bomba atômica ser lançada sobre o Japão, os cientistas inventaram outra arma, ainda mais poderosa: a bomba de hidrogênio. Em 1957, a bomba H explodia no atol de Bikini, no Oceano Pacífico. Tinha um poder de destruição cinco vezes maior do que todas as bombas convencionais detonadas durante a Segunda Guerra Mundial. Mas essa é outra história.
Depois da bomba H americana viriam a bomba atômica inglesa, a francesa, a soviética, a chinesa. Estava sendo fundado um novo e assustador grupo, o "clube atômico" – aliás, um clube nada amistoso.
Prevendo a corrida armamentista, Albert Einstein declarou em 1945:
"O poder incontrolado do átomo mudou tudo, exceto nossa forma de pensar e, por isso, caminhamos para uma catástrofe sem paralelo."
“Nenhum homem é tão tonto a ponto de desejar a guerra e não a paz, pois, em paz, os filhos levam seus pais ao túmulo, e na guerra são os pais que levam seus filhos”.
Heródoto 84 – 425 a.C.
Historiador e pensador grego,
Considerado o pai da História